A obesidade vem se tornando uma condição cada vez mais normal no mundo de hoje. Pode ser causada por diversos fatores, como genética, estilo de vida, sedentarismo, dentre outros.
A obesidade infantil por exemplo está associada a um aumento de 200 a 400% de obesidade na fase adulta.
E sim, ela pode ser genética. Porém, a prevalência da obesidade infantil aconteceu depois de 1970, e segundo os pesquisadores, nossos genes não mudariam tanto em um tempo tão rápido.
A genética é um fator muito importante, porém não pode ser definido como a causa da obesidade, que vem aumento a cada vez mais, de forma aparentemente desenfreada.
No entanto, as famílias vivem no mesmo ambiente, comem comidas e combinações semelhantes e também possuem um estilo de vida parecido umas com as outras. E é por isso, que consideram que o fator genético, pode influenciar sim, na obesidade.
Segundo pesquisas, a obesidade vem aumentando, por conta do estilo de vida da pessoa, que come muito mais, e se esforça fisicamente muito menos. Desde 1970, o estilo de vida e os hábitos alimentares vêm mudando a cada dia, incluindo:
– Mudança no comer: a pessoa prefere opções mais práticas e que na maioria das vezes se trata de industrializados.
– Mais refeições fora de casa.
– Maior uso de açúcar.
– Mais tempo em carros e veículos.
– Menor esforço físico.
– A adoção de uma dieta, rica e excessiva em carboidratos.
– Maior consumo de fast food.
– Aumento do uso e do tempo em computadores e eletrônicos.
– Entre outros fatores de risco.
Ao mesmo tempo estudos apontam que 70% das suas chances de ter um excesso de peso provem do seu parentesco. Mas, como já mencionamos, não é o único fator de risco.
A primeira tentativa de explicar a base genética da obesidade foi a hipótese do gene econômico, que se tornou popular em 1970 e pressupõe que todos os seres humanos estão evolutivamente predispostos a ganhar peso, como mecanismo de sobrevivência.
O que isso quer dizer? Que no momento Paleolítico, a comida era de difícil acesso e a fome era um dos instintos humanos mais poderosos e básicos, onde o gene econômico, obrigava-nos a comer excessivamente, o máximo possível, e essa predisposição genética para ganhar peso trouxe uma vantagem em termos de sobrevivência. Aumentar as reservas de gordura no corpo, permitiu uma maior sobrevivência durante períodos de escassez dos alimentos. Enquanto isso aqueles que tendiam a queimar as calorias, ao invés de armazena-las, foram eliminados.
Diversos estudos foram feitos a fim de realmente saber se o ambiente em que a pessoa vive influencia positivamente ou negativamente o surgimento da obesidade.
Um desses estudos foi realizado com filhos adotivos, e os resultados são surpreendentes. Foram estudados 540 casos, e os resultados mostraram que o ambiente em que o filho e os pais convivem, bem como a relação entre peso de pais e filhos adotivos, não mostraram nenhuma semelhança, resultado esse que deixou muitos pesquisadores pasmos.
Mas mediante a tantos fatos, estudos e comprovações, podemos ver que a obesidade pode sim ser causada por ordem genética, embora o estilo de vida também interfira diretamente no peso e no estado nutricional da pessoa.
Pesquisas indicam que os fatos herdados ocupam 70% da tendência à obesidade, e 30% estão sobre o nosso controle!
E então, como podemos fazer para aproveitar esses 30% e nos manter em um peso saudável? O que você pode fazer hoje, para manter um estilo de vida, e saúde em dia? Vale a pena a reflexão!