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A importância da alimentação para o bem-estar

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A importância da alimentação para o bem-estar

Alimentação e qualidade de vida tem tudo em comum, afinal, o ato de alimentar-se faz parte da nossa vida desde o início e trazem consequências, não somente físicas. Quando o bebê nasce, o momento mais esperado é a primeira mamada, o contato pele a pele com a mamãe, o olhar, o cheiro, o carinho, tudo é especial naquele momento. E o que dizer sobre aquela comida que te remete a infância? São memórias afetivas, e elas são importantes.

Qualidade de vida é definida por aquilo que é bom, desejável, saudável e compensador em qualquer área, seja pessoal, profissional, social ou afetiva. O ato de comer faz parte de vários momentos da vida e representa características próprias como cultura, religião, etc. Mas o que muita gente não sabe é como os hábitos alimentares tem relação direta com o bem-estar físico e mental. Alguns poucos anos de má alimentação são o suficiente para desencadear doenças crônicas como diabetes e hipertensão, por exemplo. A relação ruim com os alimentos também pode causar transtornos alimentares, por um lado, o exagero: descontar as emoções e ansiedades na comida, do outro lado, a restrição: o medo de comer e engordar.

Por isso a alimentação consciente é tão importante, pois é a forma de encontrarmos equilíbrio, cuidando do bem-estar individual, entendendo o relacionamento com a alimentação, as preferências, as vontades, aversões, tornando possível assim a prevenção de futuros e prováveis males que os maus hábitos podem trazer.

Quais nutrientes devem estar presentes no seu dia? Confere aqui:

Vitamina A
A vitamina A encontrada em alguns alimentos como fígado bovino e de galinha, manteiga, leite, gema de ovo, etc. Mas você sabe qual papel ela desempenha no nosso organismo?

A deficiência moderada em vitamina A pode causar problemas de visão, como dificuldade de adaptação ao escuro ou cegueira noturna e xeroftalmia que pode levar a cegueira. A Organização Mundial da Saúde estima que anualmente 250 a 500 mil crianças pré-escolares perdem a visão, parcial ou totalmente, pela falta de vitamina A e 2/3 delas morrem dentro de poucos meses após ficarem cegas. Essa deficiência é a única e mais comum causa de cegueira em crianças que pode ser prevenida.

O consumo adequado de vitamina A e outros nutrientes é essencial para manter a saúde, por isso importante alimentar-se de forma saudável.

Vitamina B1
Constantemente encontrado nos alimentos, a tiamina ou vitamina B1 está relacionada ao metabolismo de carboidratos. A deficiência dessa vitamina pode gerar complicações, sintomas como anorexia, perda de peso, apatia, comprometimento da memória recente, confusão mental e irritabilidade, fraqueza muscular e alterações cardíacas.

Os alimentos que contem valor considerável de vitamina A são os carboidratos como massas e carnes bovinas e suínas e leite de soja. Uma alimentação saudável e variada, composta por todos os grupos alimentares na quantidade adequada suficiente terá quantidade adequada de tiamina.

Vitamina B2
As principais fontes de vitamina B2 ou Riboflavina são leites e derivados, amêndoa, espinafre, fígado bovino e de galinha, sardinha e ovo de galinha.

A deficiência de B2 é relativamente comum, mas não existe nenhuma doença que esteja diretamente relacionada a ela. Os sintomas da falta da ingestão suficiente de B2 são: lesões nos cantos da boca e lábios, descamação dolorosa na língua com vermelhidão e secura e dermatite seborreica. Esses sinais só aparecem depois de vários meses de ingestão insuficiente.

Vitamina Niacina
A niacina é uma vitamina essencial para o metabolismo e transformação de glicose em energia no nosso organismo. A deficiência em niacina pode causar pelegra, também conhecida como a doença dos 3 D’s, o nome é em razão aos três sintomas que ela traz, dermatite, demência e diarreia. A falta de niacina também provoca perda de apetite, insônia, glossite e, se não tratada, pode levar a morte.

As principais fontes de niacina são as vísceras, as carnes e os peixes. Assim, o consumo adequado de niacina é importante para manter o funcionamento adequado das seguintes funções no organismo:
– Baixar os níveis de colesterol;
– Produzir energia para as células;
– Manter a saúde das células e proteger o DNA;
– Manter a saúde do sistema nervoso;
– Manter a saúde da pele, da boca e dos olhos;
– Prevenir câncer de boca e de garganta;
– Melhorar o controle da diabetes;
– Melhorar os sintomas de artrite;
– Prevenir doenças como Alzheimer, catarata e aterosclerose.

Vitamina C
Também conhecida como ácido ascórbico, tem uma variedade de funções vitais, uma delas é que tem participação na metabolização do colágeno, uma proteína muito importante para os ossos, dentes, tendões, ligamentos e paredes dos vasos sanguíneos. Também tem papel importante na construção de neurotransmissores e na conversão de colesterol em ácidos biliares, entre outras funções. Possui uma característica muito benéfica, o efeito antioxidante, protegendo moléculas do organismo contra danos oxidativos.

A vitamina C é encontrada em alimentos de origem vegetal, principalmente as frutas cítricas, verduras cruas e tomate. A ingestão regular dessa vitamina é muito importante, uma vez que que há constante utilização.

A deficiência em Vitamina C em pessoas bem nutridas aparecem depois de 4 a 6 meses de baixa ingestão. A principal doença advinda dessa deficiência é o escorbuto, raramente encontrada em países desenvolvidos. Porém, pode ocorrer em certas situações específicas, como em indivíduos alcoólicos.

Vitamina E
A vitamina E tem como principal função no organismo a atividade antioxidante, capaz de interromper reações não muito benéficas no organismo. Por causa dessa ação, e muito importante para todos os indivíduos, principalmente aqueles que praticam atividade física, pois ajuda na recuperação dos músculos.

Os óleos vegetais são considerados as principais fontes alimentares de vitamina E, embora seja parcialmente removida no processo de refinação. O abacate e o mamão papai também contêm boa quantidade dessa vitamina.

A deficiência em vitamina E é muito rara, só tendo sido observada em pessoas incapazes de absorvê-la ou portadores de anormalidades onde o organismo não consegue manter os níveis sanguíneos normais.

Ferro
O ferro é um metal importante no metabolismo do organismo. Existe dois tipos de ferro, o heme e o não heme, ambos são encontrados nos alimentos, porém o ferro heme é absorvido mais facilmente. As maiores fontes desse tipo são as carnes vermelhas, principalmente as vísceras. As verduras de cor verde escura, o feijão e beterraba são boas fontes de ferro não heme.

O principal quadro ocasionado pela falta de ferro no organismo é a anemia ferropriva, seus sintomas são: redução de produtividade e da capacidade de aprendizado, retardo no crescimento, apatia e perda de habilidade cognitiva, no caso de recém-nascidos pode carretar baixo peso e até a morte.

Por outro lado, existe uma condição por alto nível de ferro no organismo, e a hemocromatose, muito rara, porém pode ocorrer com ingestão muito alta do mineral, principalmente se associado ao consumo de bebidas alcoólicas, que facilita a absorção.

Zinco
O zinco é muito importante a nutrição humana e há muitos fatores que pode colaborar ou inibir a sua absorção. Antigamente, não se acreditava que a deficiência poderia ocorrer, até ser feito o primeiro estudo em 1961, que documentou Nos últimos anos a deficiência de zinco tem se tornado um problema nutricional mundial, afetando países desenvolvidos.

As consequências da baixa ingestão de zinco são: retardo no crescimento, hipogonadismo em homens, funções cognitivas prejudicadas, dificuldade de cicatrização e alterações imunológicas.

As principais fontes alimentares de zinco são ostras, camarão, carne bovina, frango e peixe, fígado, germe de trigo, cereais integrais, castanhas, legumes e tubérculos.

2019-01-08T11:14:34+00:00