Sabemos que a alimentação no tratamento da endometriose é de extrema importância para o controle dos focos de inflamação e consequentemente controle e diminuição das dores.
Da mesma forma, é importante cuidar da alimentação também para que se consiga ter um funcionamento ótimo do intestino, que impactará diretamente no tratamento da endometriose e controle da inflamação.
É por isso que a ingestão de certos alimentos e nutrientes é essencial para o tratamento!
A endometriose possui uma relação estreita com o estresse oxidativo! Nas últimas décadas, houve uma mudança alimentar na população de todo o mundo, com aumento significativo na quantidade de agrotóxicos consumidos, bem como de conservantes, corantes, adoçantes e outros aditivos químicos, encontrados nos mais diferentes alimentos industrializados, fast foods, alimentos ricos em açúcar, sódio, e um baixo consumo de frutas, legumes, verduras e alimentos in natura, no geral.
É um problema atual também a ansiedade, o estresse do dia a dia, a poluição, o sedentarismo, as mais variadas toxinas, entre outros fatores, que aumentam os radicais livres no organismo, favorecendo o estresse oxidativo e aumentando ainda, a demanda nutricional.
Devemos levar em consideração que, atualmente, a maior parte das pessoas possui um déficit nutricional, e esse desequilíbrio pode ser porta para algumas doenças, como a própria endometriose, a infertilidade inexplicável que atinge milhares de mulheres, a menopausa precoce, e outros.
Evidências mostram que o estresse oxidativo está relacionado tanto com a patogênese quanto com a fisiopatologia da endometriose e alguns fatores, sendo eles genéticos e ambientais ou de estilo de vida também parecem estar associados ao desenvolvimento e manutenção da mesma.
Diversos estudos vêm sendo realizados. Um deles, realizado em 2004, analisou 504 mulheres na faixa etária de 20 a 65 anos, com a utilização de um questionário de frequência alimentar, ou seja, um questionário que buscava saber os alimentos que elas consumiam, e a frequência de cada um deles. Essa análise nos mostrou que o maior consumo de frutas e verduras semanalmente, é inversamente proporcional ao risco de desenvolver endometriose.
Ao mesmo tempo, o consumo de carnes vermelhas e embutidos foram associados a um maior risco da doença.
Esse estudo concluiu que na endometriose, as células crescem, diferenciam-se do útero e mantêm sua capacidade de responder aos estímulos hormonais proliferativos. Além disso, o excesso de estrogênio estimula a formação de grandes quantidades de prostaglandinas (da série par), promovendo a inflamação e, consequentemente, um estímulo doloroso.
O estudo mostra que diversos alimentos podem interferir na endometriose, tanto de forma positiva, ajudando no tratamento e controle, quanto de forma negativa, intensificando os sintomas.
Entre os alimentos positivos estão: legumes, verduras, frutas, grãos integrais. Enquanto isso, poderia prejudicar o quadro inflamatório o consumo frequente de carne bovinas e suínas, leite e seus derivados, alimentos industrializados e geneticamente modificados.
É importante ressaltar que diversos nutrientes são de extrema importância no tratamento da endometriose. Portanto, a alimentação é mais do que necessária no tratamento da patologia e deve ser avaliada e prescrita por um profissional nutricionista, de maneira individual e personalizada. Quer saber mais sobre o papel da alimentação no tratamento e controle da endometriose? Conheça nosso livro digital, através do link:
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Consulte sempre uma nutricionista!
