A endometriose é uma doença crônica multifatorial caracterizada pela implantação de tecido endometrial fora da cavidade uterina com reação inflamatória intensa. É a causa mais comum de dor pélvica crônica em mulheres na idade reprodutiva.
Apesar dos avanços terapêuticos, as opções disponíveis para tratamento da endometriose apresentam impacto limitado no curso da doença, com resultados insatisfatórios e efeitos adversos pouco tolerados.
A melatonina é um neuro hormônio produzido principalmente pela glândula pineal, mas também, pelo trato gastrointestinal, olhos, pulmões, pele, rins, fígado, tireoide, timo, pâncreas e sistema imune, sendo metabolizada nos rins e no fígado.
Ela possui ações cronobióticas, analgésicas e anti inflamatórias, tem sido um agente analgésico, antioxidante e anti-inflamatório no tratamento da dor aguda e crônica.
A glândula pineal secreta a melatonina durante a noite, utilizando a serotonina como precursor. O mecanismo que controla a produção da melatonina é chamado de ciclo circadiano, ou ciclo de sono e vigília.
Ela possui um potente efeito antioxidante, agindo contra espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, provenientes do metabolismo celular. Alterações crônicas no ciclo circadiano são relacionadas a problemas cardiovasculares, obesidade e até câncer.
Importante deixar claro que qualquer suplementação deve ser feita de forma individual por um profissional!