A FMUSP (faculdade de medicina da universidade de são Paulo) identificou um marcador biológico da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).
A doença afeta pessoas que acumulam gordura no fígado mesmo bebendo pouca ou nenhuma bebida álcoolica.
Com testes realizados em ratas, o biomarcador descoberto terá sua ocorrência verificada em humanos. Mas, atualmente o diagnostico é feito a partir de exames laboratoriais, ultrassom e confirmado por meio de biópsia do fígado.
A doença está relacionada a SOP, síndrome do ovário policístico, que ocorre um desequilíbrio hormonal, que acarreta a anovulação ou ovulação irregular, que atinge até 15% das mulheres em idade fértil.
Embora tanto a doença hepática gordurosa não alcoólica quanto a síndrome dos ovários policísticos pareçam ser consequência da resistência à insulina, os mecanismos que envolvem o desenvolvimento da doença hepática ainda são pouco conhecidos.
O grupo da FMUSP, demonstrou que o fígado dos animais com SOP apresentava alterações muito semelhantes à DHGNA em humanos.
Mas estudos futuros precisam ser realizados, e segundo o professor tem por objetivo usar marcadores biológicos para tentar predizer quais pacientes com SOP poderão desenvolver problemas metabólicos, como o risco aumentado de diabetes e o aumento de fígado gorduroso, por exemplo.